21/07/2014
Nos últimos informativos, estamos abordando conceitos muito disseminados sobre a fase da aposentaria que, com as mudanças no mercado de trabalho e com o aumento da longevidade do brasileiro, não correspondem mais à realidade.
Depois de tantos anos de esforço, há quem acredite que, ao se aposentar, será possível não apenas encerrar um período de grande carga horária de trabalho, mas também se livrar de boa parte das despesas. A impressão mais comum é que, com a aposentadoria, vem uma fase da vida mais leve e com menos compromissos. Isso pode ser verdade, mas é preciso se planejar com antecedência.
Leia a terceira parte da série:
3º Mito: “Quando me aposentar, meus gastos serão menores”
Sem dúvida, algumas despesas tendem a ser menores do que na época da ativa. Outras, porém, acabam aumentando. Gastos com planos de saúde e remédios correspondem a uma parte significativa da renda dos aposentados. Um exemplo disso é o Índice de Preços ao Consumidor direcionado à terceira idade, o IPC-3i. Segundo esse índice, saúde e cuidados pessoais representam mais de 18% da renda desta parcela da população. Já no caso do IPC-Br, que não é voltado apenas ao público idoso, esses gastos têm peso de apenas 11%.
Há ainda aqueles que esperam essa fase da vida para investir em novos negócios, cursar uma universidade ou acabam tendo que ajudar filhos e netos. Ou seja, é possível que haja novas despesas na aposentadoria. Assim, muito possivelmente o que acontecerá é uma alteração no perfil das contas, o que não necessariamente significa uma redução no total dos gastos.
Confira no próximo SERPROS em Dia o último mito: o de que o Imposto de Renda vai ser menor do que o atual.
